sábado, 27 de abril de 2013

Tockandar pelos trilhos mariolas de Cheleiros

Mais uma proposta mariola para uma bela manhã de sábado…

imageimage

Desta vez a caminhada iniciaria em Cheleiros, mesmo junto à igreja matriz, de traça manuelina e com apontamentos de cruzes templárias. Ao lado do cruzeiro foi dado o “lamiré” sobre o que nos esperava.

P1030039  P1030046 P1030045   P1030040   P1030041

E pouco depois, junto à ribeira de Cheleiros, metíamos botas ao caminho…

P1030047 P1030048 

Cruzando a antiga ponte (quiçá de origem romana), sob o olhar atento dos patos bravos que no Lizandro dão o seu mergulho matinal…

P1030050 P1030051 P1030052 P1030053 P1030054 P1030057 

Passando mais um cruzeiro, seguimos o trilho, junto ao rio, apreciando a ruralidade primaveril deste belo local…

P1030059P1030060P1030062P1030061 P1030063 P1030064

Mais à frente chega a altura de cruzar as águas, mas desta vez, sem ponte, há que meter as botinhas no rio… Com jeitinho, para não molhar os pezinhos, a malta lá vai atravessando o rio, pisando as poldras improvisadas, apoiados em braços e bastões amigos, quase que dançando sobre a água… Piscar de olho

P1030065 P1030066 P1030067 P1030068 P1030069 P1030071 

Esta é de resto, uma caminhada em que a água vai estar muito presente… Mais à frente passamos por uma outra ribeira – a do Mourão, a outra ribeira, “que nos delicia com as suas cascatas numa agradável toada musical.” (PR)

P1030076 P1030080P1030079 P1030081

Avançamos por entre a melodia da água e a cor das flores…

P1030084 P1030085 P1030089 P1030090 P1030088 P1030092

E eis que por um trilho pejado de cor, chegamos à Cascata de Anços…

P1030095 P1030102 P1030101 P1030099 P1030094 P1030100 

E no meio deste vibrar de vida, despontam os sorrisos, surgem gargalhadas, toda a gente quer fazer parte deste pequeno paraíso, nem que seja só através de uma foto com a bela cascata…

P1030106 P1030117 P1030107P1030105P1030110P1030115P1030114P1030113

Custa um pouco despedir-nos deste belo local, mas tem que ser… O trilho continua… E mais à frente a vista volta a prometer… Encontramos ao longe uma encosta lilás…

P1030119 P1030122 

Aos poucos vamos aproximando-nos dela… E ao chegarmos lá deparamo-nos com milhares de “Glórias-da-manhã-anãs”, ou convolvus tricolor, como são conhecidas no mundo da botânica!! E é a loucura!! Toda a gente quer uma foto neste manto lilás…

P1030137P1030126 P1030139P1030138  P1030134 P1030140

Lá no meio surgem ainda outras flores, que descobri entretanto chamarem-se “Craveiro do Monte”, ou tragopogon hybridus.

P1030123 P1030125

Deixamos o belo monte para trás e arrepiamos caminho… Há mais flores para colher com o olhar por aí… Orquídeas silvestres (anacamptis pyramidalis), Pampilho (chrysantemum coronarium), Jacinto das searas (muscari comosum), entre tantas outras…

P1030141 P1030146P1030147 P1030143P1030145 P1030148

Mas nem só de flores é feito este caminho… Também há animais bem engraçados, como este simpárico burrinho peludo, que até começou a fazer poses para a foto!! Oh pra ele assim de perfil!! Sorriso rasgado

P1030149 P1030150 P1030151

O caminho prossegue, levando-nos agora até ao antigo Castro de Lexim… Subimos o morro que foi antes uma chaminé vulcânica e observamos as disfunções prismáticas provocadas pelo arrefecimento do magma…

P1030153 P1030157 P1030154  P1030155  P1030156

Lá de cima, a vista é fenomenal…

P1030160

Depois de devidamente apreciadas a vista, é agora altura de descer, rumando pelo meio de flores e moinhos à Aldeia da Mata Pequena.

P1030165 P1030167 P1030168 P1030169 P1030170 P1030171 

Daqui voltamos a seguir junto à ribeira de Cheleiros, reencontrando os patos que nos viram partir nesta gloriosa manhã…

P1030172 P1030173 

E terminando, uma vez mais, com “bota d’ouro” mais uma belíssima caminhada!! Sorriso

Sem comentários:

Enviar um comentário