terça-feira, 24 de agosto de 2010

Férias!!!

Já se foram… Mas foram muito, muito boas!!! Com sabor a descanso!! Ricas, quentes, mas refrescantes, cheias de natureza e com o aroma inconfundível da Serra e da Zona Centro de Portugal.

Saímos de casa, com um ligeiro “pit-stop” em Almourol,

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E lá chegámos à Estrela de Portugal! A Serra, com “S” grande!!

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Começámos por ficar 3 noites na Casa das Penhas Douradas, onde fomos muito bem recebidos pelo João e a Isabel, os donos deste fabuloso Turismo de Natureza.

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Acima de tudo, a 1400m de altitude, podemos contemplar o sol por sobranceiro à Serra…

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Ao amanhecer, as flores dão-nos os bons-dias…

Sim, também há papoilas na Serra…

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Depois, é tomar um bom pequeno-almoço, dar corda às botas e fazermo-nos ao trilho… Rumo ao Vale do Rossim.

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A Casa das Penhas Douradas marcou 4 trilhos, de diferentes dificuldades, distâncias e cores. Todos eles belíssimos. Amarelo, Azul, Laranja e Vermelho.

Começámos pelo Amarelo, na companhia de João Tomás, o dono da Casa das Penhas Douradas, passando pela rocha do Peixe, por um afloramento de Quartzo, com vista para os campos de centeio (que voltam a dar graça à Serra), cumprimentando as ovelhinhas e contemplando as Penhas Ângela e Rasa, que se douram ao sol-por…

Apreciamos, por entre as estrelas azuis, as carrancas das rochas, assim esculpidas pela erosão… São sentinelas de pedra que muitas estórias nos poderão contar, se as libertarmos do seu encantamento…

Regressamos à Casa, para relaxar nas mãos de fada da Patrícia, que nos dá uma das melhores massagens de sempre, aromatizada com óleos de plantas da Serra e auxiliada por paus de bétula, que rolam sobre o corpo, num excepcional ritual de relaxamento.

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A Lua sorri-nos do céu estrelado…

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Mais um dia, mais uma caminhada… Desta feita, pelo Trilho Azul, que passa no Sumo do Mondego.

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Caminhamos por entre os bosques de pseudotsugas, procurando duendes e fadas debaixo das rochas, que imitam Aliens…

Descobrimos Borboletas com pele de Leopardo…

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E chegamos ao Sumo do Mondego.

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Daí continuamos, colhendo estrelas azuis com o olhar, até à Lagoa do Rossim, onde nos cruzamos com o Trilho Laranja, regressando à Casa.

Apreciamos o entardecer, enquanto aguardamos pelo jantar e adormecemos, mais perto do céu.

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No outro dia seria a Grande Travessia, que nos levaria das Penhas Douradas à Lapa dos Dinheiros. Mas, devido aos incêndios, tivemos de alterar o percurso. Fizemos parte do trilho Vermelho e depois rumámos, por entre flores, à Lagoa Comprida.

Passámos a Cabeça do Preto, despedimo-nos da Ângela e da Rasa, cruzamo-nos com um rebanho de ovelhas e pausámos na Lapa do Ronca (assim chamada por, em tempos idos, alguém ter roncado à sua sombra) até irmos dar à Lagoa do Concho (o marido da Concha).

Nesse trilho fomos acompanhados pelo Paulo – a alma da Casa das Penhas Douradas, um doce de companhia, cujos olhos reluzem pois traz sempre a Estrela com ele, com um sorriso contagiante. É ele o nosso guia, que nos leva, junto com mais alguns hóspedes. Só vos digo que foi uma caminhada abençoada, pela companhia de todos! Depois foi altura de piquenicar na Senhora do Desterro, num ambiente idílico…

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Daí, rumámos, já de carro, até à Lapa dos Dinheiros, onde se encontram as Casas da Lapa. Aí fomos muito bem recebidos pela Maria Manuel, a dona das Casas da Lapa, e pela senhora de sorriso doce e olhar terno, a Lusitânia.

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Apreciando o encantador por-do-sol e com a lua meio escondida,

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Entregámo-nos aqui ao belo prazer de “dolce fare niente”.

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E ao belo prazer de apreciar as coisas simples e boas do campo…

Infelizmente também demos por nós a apreciar os efeitos dos incêndios que assolaram a Serra da Estrela este ano e que, graças aos Bombeiros e à ajuda da população local, não chegaram a atingir a Lapa dos Dinheiros… Mas andaram lá muito perto, como prova este oásis verde no meio da escuridão da cinza…

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Mas deixando os incêndios para trás, descemos, por entre os pinheiros, à Praia Fluvial. Lindíssima, de águas límpidas, com a temperatura certa para refrescar…

E com mais um por-de-sol, nos deixamos ir ao encontro de Orfeu…

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Para no dia seguinte, fazermos uma pequena caminhada em redor da Lapa dos Dinheiros, guiada pela Srª Helena, nascida, criada e casada na aldeia, conhecedora dos cantos e cantinhos e das estórias do local.

Sabiam que a Lapa dos Dinheiros deve o seu nome a D.Dinis que, em tempos aqui terá pernoitado? E que há tesouros escondidos nestas terras, onde, do buraco da Moira, ainda se ouve cantar…

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Foi uma estadia maravilhosa nas Casas da Lapa, mas era tempo de rumarmos a outro lugar...

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Deixando a Estrela para trás, rumamos à Quinta do Rio Dão, com vista para o rio e para Stª Comba Dão, onde o Pieter nos recebeu com um calmo sorriso.

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Neste lugar calmo e rústico, só temos de apreciar a paisagem, ouvir a natureza…

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E cheirar as flores…

Em Paz…

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E andar a cavalo!!!

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Sim, há 5 cavalinhos na Quinta do Rio Dão!! E foi mesmo desta que me aventurei a passo e a trote, no dorso do meu amigo Piquet que, junto com o Nelson, a Negrita, o Marquês e o Pombal, nos levam a explorar os bosques em redor da casa.

Da Quinta do Rio Dão, fomos até ao Caramulinho, acima das nuvens…

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E daí descemos a Campo de Besteiros, onde ficámos na Quinta de Bispos, dos mesmos donos da Quinta do Rio Dão.

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E aqui apreciámos a última noite destas férias, passadas na zona Centro de Portugal…

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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Curso Primeiros Socorros

Acabei ontem de tirar um curso de Primeiros Socorros na Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha Portuguesa!

Já há algum tempo que tinha vontade de fazer um curso destes... E desta vez a oportunidade apresentou-se e eu... Zuca, agarrei-a!

Existem algumas entidades que dão formação nestas áreas. Optei pela Cruz Vermelha porque é uma entidade com provas dadas e onde, à partida, iria ter certamente um curso com um elevado grau de qualidade.

E assim foi. Em 3 dias, horário pós-laboral, desde a 2ª hora do curso, começamos a aprender práticas de Suporte Básico de Vida, que é assim como quem diz, tentar salvar a vida a alguém com paragem cárdio-respiratória.

O curso é dado para leigos, portanto não se preocupem com os termos pomposos... Na prática, ensinam-nos como proceder quando deparamos com situações tipo: encontrar uma pessoa desmaiada no chão. Averiguar se respira ou não... Chamar por ajuda!! Iniciar manobras de compressão para manter a pessoa viva até a ajuda chegar... Usar um Desfribilhador Automático Externo...

Depois passamos à parte das feridas, das queimaduras e outras lesões... AVCs e Enfartes são também abordados. Bem como a Manobra de Heimlich para a malta que fica engasgada!!


O importante nestas coisas acaba sempre por ser: manter a calma - a nossa e a dos outros!!
Avaliar a situação, garantir a segurança e chamar por ajuda.

A conclusão a que todos chegámos é que o Socorrismo deveria fazer parte integrante da nossa Formação Cívica. É tão importante como sabermos ler e escrever... E, na minha opinião, mais importante ainda que a disciplina de Religião e Moral que éramos obrigados a ter em miúdos!!
 
Pode ser que com o tempo isto evolua e a gente lá chegue...
Até lá... Tockatirar um cursinho destes e esperar que nunca seja necessário usá-lo!!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Tockandar com sabor a Férias…

Esta foi a última caminhada antes das férias… E que melhor sítio para calcorrear do que pelas arribas do Magoito?

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Saímos da Praia do Magoito, atentando nas dunas consolidadas que aqui ocorrem. Dizem que se formaram há coisa de 10mil anos… A areia solta foi-se transformando em arenito… E com a erosão tomou estas formas… Quase faz lembrar um merengue…

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Deixámos as nossas pegadas na areia, junto com as das gaivotas…

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E começámos a subir estas belíssimas arribas…

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E tudo o que sobe… Tem que descer… Com jeitinho!!!

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Desfrutámos destas vistas fabulosas das arribas misteriosas, meias envoltas em névoa…

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E tockandar… Até à praia da Aguda.

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Aqui, virámos para o interior, passando a quinta da Moleirinha!!

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Rumo ao Magoito, onde parámos para a bucha!! E houve quem se alambazasse à bela Bola de Berlim… Ou ao Mil-Folhas!!!

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E depois… Bom, depois das energias repostas, tockandar por esses campos “afora”…

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Tockadescer…

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E tockarepor os líquidos à sombrinha, que isto tá cá uma brasa…

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Mais à frente, demos com a flor da Paixão… Tockafotografar!!

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Mais uns passinhos e começámos a sentir a brisa fresca do mar…

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E a sentir o seu aroma…

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De Mar batido contra as rochas desta falésia…

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Pouco, a pouco, fomo-nos aproximando da Praia da Samarra

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Onde parámos para almoçar…

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E houve até quem aproveitasse para por os pezinhos de molho… Em Salmoura!! Hihihihi!!

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Barriguitas cheias, lá nos fizemos ao caminho, deixando os 50m de areal desta pequena praia para trás…

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Temos mais esta falésia para subir, Amigos!!! Tockandar!!!

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E uma vez lá em cima, passamos ao lado de algo que parece ser o Povoado de Pedranta, com cerca de 4000 anos…

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Voltamos a amaranhar por esses trilhos acima…

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E depois, foi só apreciar a vista…

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De um mar muito, muito azul…

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Que nem as gaivotas se cansam de observar…

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Tockandar!!!

Boas férias!!