segunda-feira, 28 de setembro de 2009

De volta do Ninho da Águia… do Wellington

Foi no Domingo a caminhada do núcleo de Mafra da AMI. Umas das 17 que fazem parte do Projecto 17 e que consiste em fazer 1 caminhada em cada freguesia deste magnífico concelho.

Esta primeira caminhada partiu de Enxara do Bispo, ali na extremidade do concelho de Mafra, a fazer fronteira com o município de Sobral de Montagraço a Este e Torres Vedras e Norte.

Após uma breve introdução, saímos da Igreja Matriz de Enxara do Bispo, com o nosso objectivo à vista.

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Conquistar o Ninho de Águia do Wellington!

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Também conhecido como Serra do Socorro!!

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Esta foi para mim uma surpresa. Já tinha subido à serra do Socorro, mas na altura não ouvi qualquer referência ao Ninho de Águia…

Lá seguimos, direitos ao Forte Grande, de onde se avistava ao longe o afamado Ninho…

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Aqui estamos os 5 (a minha sombra também conta!!) prontos pra continuar viagem.

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Passando por vários fósseis de outros tempos,

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Passando por figueiras, com poucos figos, mas muitos gulosos…

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Até chegarmos… à subida para o Ninho!!

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Sim, foi mesmo por ali que subimos!! O guia lançou o desafio e alguns de nós gritaram “Tockandar!!!”

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Aquilo foi mais um penoso Tockasubir!! Mas lá se foi fazendo, um pé à frente do outro, um só de cada vez.

Mas quando lá chegámos acima, a vista compensou-nos!!

E as explicações sobre a utilização do telégrafo militar também!

Aquilo afinal até nem era muito difícil… Cada combinação de bolas e bandeiras em diferentes posições dava origem a um nº. Esse nº correspondia a um comando.

Ex: 296 = Combate

Ficou por saber qual seria o nº usado para “Fechados para almoço” ou “Águia fora do Ninho”! Hehehe!!

Para além do telégrafo, existe ainda no topo da Serra do Socorro uma exposição que explica a história da Serra, dos Fortes e da Ermida ali existentes, pelo que vale a pena espreitar.

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Lá explorámos a ermida e tockadescer!!

Depois do descanso e retemperadas as forças, a descida fez-se lindamente. E as vistas também ajudaram!

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Por entre zonas muito rurais, com vistas fantásticas sobre vinhas de cores diferentes, lá fomos avançando.

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Passando por mais fósseis

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E árvores de “sempre-em-flor”

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Depois foi só subir mais uns metros até chegarmos à Igreja Matriz!!

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Foi uma boa caminhada. Não muito grande, é certo, mas boa! Bem organizada, com explicações (nada de demasiado extenuante; só mesmo o suficiente para ficarmos com um enquadramento geral!)

A companhia essa, foi só mesmo excelente!!

E o banquete que se seguiu à caminhada, então…

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Uma categoria!! Um brinde à nossa e até à próxima!!

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

De volta às caminhadas

Foi na Carvoeira que voltei às caminhadas, depois de 1 mês de pausa forçada…

Andámos por terras da Carvoeira.

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Quase na “fronteira” entre Torres Vedras e Alenquer, numa altura de vindimas, em que para além das uvas, também os caracóis vivem em cachos!!

Caminhámos entre o verde das vinhas,

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e o azul do céu… e das uvas.

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Colhemos figos…

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E flores…

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E vimos belos animais…

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A dada altura, Montejunto olhava-nos lá do alto dos seus 666mt.

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E nós? Tockandar!!!

Por entre vinhas,

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e eucaliptais.

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Moinhos de vento

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e sei lá que mais…

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Lá fomos andando, caminhando, palmilhando, mas principalmente… Convivendo!!

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Ora piquenicando…

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Ora celebrando…

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Por poder estar entre amigos.

  • Amigos, maiores que o pensamento
  • Por esses Trilhos, estes amigos vêm.
  • Não perdem tempo, que o vento
  • É nosso amigo também!!

domingo, 6 de setembro de 2009

Um bem-haja

Como devem ter percebido pelo post anterior, houve uma queda numa das levadas.

Não porque a levada fosse perigosa, mas porque às vezes as coisas acontecem.

Se for preciso, também caímos de uma escada abaixo, o que não quer dizer que as escadas sejam perigosas. Apenas que se tem que caminhar com cuidados redobrados. E afastados das bermas!!

Dito isto, continuo a recomendar que se façam as Levadas da Madeira. É uma experiência única passear por aqueles pequenos canais de água!

Quero ainda deixar um bem-haja aos Bombeiros de S.Vicente e Porto de Moniz, que vieram ter connosco à Levada.

Ainda uma palavra sobre o Hospital do Funchal que, talvez por ser uma zona mais pequena do que a nossa Grande Lisboa, mais parecia uma clínica do que um hospital público.

Do que vi na Madeira, fica uma sensação de ordem que falta no Continente. O facto de as coisas estarem arranjadas, limpas e cuidadas, pode ser para alguns “para inglês ver”. Mas o que é certo é que o Tuga também vê e o Madeirense também usufrui.

E aqui no nosso cantinho à beira-mar nem é pró Tuga, nem pró Inglês!!

Madeira, a pérola do Atlântico

Foi na ilha da Madeira que passámos a 1ª parte das nossas férias.

Íamos cheios de pica, pra fazer as Levadas e os Picos… Mas trocaram-nos as voltas e acabámos por apreciar a ilha de outra forma e deixar a promessa de regressar para fazer tudo o que não foi possível fazer desta vez.

Para já, mostro o que foi possível.

Dia 1

Demos a voltinha de carro à ilha, parando naqueles pontos mais famosos…

Machico

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Ponta de S.Lourenço

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Penha d’Águia e Santana

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Depois demos uma olhadela à costa norte.

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E começámos a subir para o interior e para o Paúl da Serra.

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Aí sim, sentimo-nos em casa. As vistas encheram-nos as medidas.

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Numa estradinha ladeada por flores, atravessámos túneis e observámos os montes e as nuvens que apareciam por cima deles.

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Do quarto, na Estalagem do Pico da Urze, observámos o por-do-sol, por cima das nuvens.

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E na manhã seguinte, acordámos para um novo dia, com a mesma vista deslumbrante, ainda sobre as nuvens.

Dia 2

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Visitámos a senhora da Serra.

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Embrenhámo-nos pelas nuvens.

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Passámos pelos Moinhos Eólicos e voltámos a deslumbrar-nos com a vista dos montes.

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Hoje era dia de visitarmos as Grutas e o Centro de Vulcanismo de S.Vicente.

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Nunca tínhamos entrado em grutas vulcânicas e valeu bem a pena! O Centro de Vulcanismo tem uma exposição muito interessante sobre a formação da ilha da Madeira. Recomenda-se!!

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Aqui pode ver-se o canal da lava e a passagem escavada (à esquerda) para os visitantes passarem.

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De S.Vicente, seguimos pela estrada secundária (uma estreitinha que passa junto ao mar) até Porto Moniz.

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Almoçámos em Porto Moniz, com as suas piscinas naturais, onde não chegámos a molhar o pezinho, mas ficou a vontade…

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Depois fomos ao Teleférico da Achada da Cruz.

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Com mais de 400mt de altura descemos à Fajã.

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Lá em baixo é uma zona de hortas e ainda encontrámos uns agricultores que usam o teleférico como meio de transporte para ir à sua hortita!!

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Daí subimos por uma estrada lindíssima, cheia de vegetação e flores até ao Rabaçal, onde fizemos a nossa primeira levada.

Mas antes da levada, eu quis tirar uma foto. Vi uma moita à frente e dei um passo para a foto ficar melhor. Então não é que me enfiei num buraco?!!

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A sorte foi que tinha os braços para fora e fiquei ali suspensa no ar, com os braços presos nos arbustos e os pezinhos a dar a dar… E não larguei a máquina. E ainda tirei a foto!!

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Bem, deste buraco, não houve qualquer problema. Só um arranhãozito… Nada de especial!!

Mas ficou o alerta: AFASTEM-SE DAS BERMAS!!!

Lá fizemos a Levada,

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passando pela Ribeira do Alecrim,

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direitos à Cascata do Risco.

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Depois, como não se podia continuar por ali, porque a levada estava fechada devido a uma derrocada, tivemos de voltar atrás,

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para irmos às 25 Fontes.

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A água jorrava bem lá de cima e depois pingava em vários sítios, dando origem a um pequeno lago.

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Não as contei as fontes para ver se eram mesmo 25, mas que era um local lindíssimo, lá isso era!!

Voltámos atrás pela mesma levada.

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Voltamos a passar a Ribeira do Alecrim

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E regressamos ao hotel, para preparar o dia seguinte.

Dia 3

Lá nos decidimos a fazer parte da Levada da Ribeira da Janela.

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Com vista de mar e de serra, é uma das levadas em melhor estado.

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Mais larga do que as outras.

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E com alguns túneis, dos quais só atravessámos 2.

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E este foi o primeiro. Como podem ver, a levada continua a trazer água.

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Entre o 1º e o 2º túnel a paisagem é esta.

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Absolutamente fabulosa. Parece algo tirado do “Senhor dos Anéis”…  

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O 2º túnel. Em que a luz desaparece completamente, visto fazer uma curva. Sem lanternas, não recomendo!!

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Depois dos túneis a levada continua, mas apenas fizemos um pequeno troço até uma casa, de cujo terraço se avistava o mar.

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E onde este passarinho posou para mim!!

Depois voltámos para trás. E foi na saída do 1º túnel que a queda aconteceu. Precisamente no local da foto abaixo. Estão a ver o tronco?

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É aí mesmo que se aterra de cabeça!!

Felizmente a coisa não correu muito, muito mal. Mas para nós, as caminhadas terminaram nesse dia.

Os dias seguintes foram passados em repouso na Estalagem da Eira do Serrado, que recomendo vivamente a quem procure paz e descanso após uma valente caminhada.

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A vista para o Curral das Freiras é deslumbrante.

Quer de noite…

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Ou de dia…

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Bom, após uns dias de descanso, lá rumámos ao Cabo Girão. O2º promontório mais alto da Europa, a 580m de altura.

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E daí ao Hotel Vila Galé Santa Cruz, que devido à sua proximidade ao Aeroporto e a um excelente spa, é uma boa alternativa para se passar a última noite na Madeira.

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Ainda visitámos a Ponta do Pargo, na zona mais ocidental da Madeira.

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E a cereja em cima do bolo, foi mesmo descer o Monte no carrinho de cesto.

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E assim chegou ao fim a nossa aventura!

Havemos de voltar à Madeira! Da próxima vez, com atenção redobrada às bermas!!

Mas acreditem, vale muito a pena explorar esta ilha, que é lindíssima e muito bem cuidada, apesar de se notar uma vertente turística gritante.

Quando nos afastamos das urbes, e vamos para maiores altitudes, onde só temos as montanhas, o mar lá ao fundo e um céu imenso, sentimo-nos no paraíso.

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E ele existe! Procurem-no!