quarta-feira, 28 de abril de 2010

Era uma vez… na Gardunha (parte 2)

Dia 2

Saímos de Souto da Casa, em dia de Liberdade, armadas de cravos, em busca do som que ribombava e fazia eco pelas ruas que subíamos…

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Seriam trovões? Não… Eram os Bombos de Souto da Casa que, acompanhados por uma flauta, ali estavam a animar a malta!

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Entoámos nós também o nosso aplauso a estes companheiros do Bombo e voltámos ao nosso trilho, por entre as flores…

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E o ribeiro que passa junto à Azenha da Figueira, em tempos usada para moer grão…

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Deixamos para trás as verdes colinas…

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E passamos por túneis de vegetação

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Caminhamos… serenos…

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Neste lindo dia de Primavera, onde ao longe a Estrela nos brinda com o seu sorriso cor de neve…

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E nós seguindo o seu exemplo, vamos sorrindo às flores…

Florzinhas roxas e outras azuis, que crescem junto ao trilho que vamos percorrendo…

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Passamos por uma árvore sonolenta, que ainda não despertou do seu sonho de Inverno…

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E seguimos o trilho que contorna o monte amarelo de giestas vestido

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Subimos soltos, livres…

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Perdendo-nos e encontrando-nos na imensidão da paisagem…

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Recordando o passado que não se mostrou gentil com estas árvores…

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E depois mergulhamos no reflexo destas águas…

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Sim, que a água esteve sempre por perto, brotando do chão, ou correndo ao nosso lado…

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E depois de um valente esforço, para a rocha se manter no seu sítio, começamos a descer…

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Até chegarmos novamente às cerejeiras em flor…

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E se em flor ninguém lhes resiste…

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Que seria, se já estivessem em fruto?!

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E entramos agora num trilho diferente…

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Aqui, a Primavera é Princesa…

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E brinca nos campos com o seu manto florido…

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Saltamos o ribeiro…

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Que corre com as suas águas límpidas e cristalinas…

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E do outro lado, as flores parecem ainda mais viçosas…

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Acenando à nossa passagem…

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E nós devolvemos-lhe o cumprimento…

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Cruzamos novamente o ribeiro e chegamos ao final, à civilização… A Souto da Casa.

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Foi um fim-de-semana excelente.

A Serra da Gardunha revelou-se um lugar mágico, pleno de encanto e de encantos… Vivendo “à sombra” da Estrela, a Gardunha vestiu-se com um manto de muitas cores para nos receber.

E nós, deixamo-la com vontade de retornar… mais que não seja quando as cerejeiras deixarem de estar em flor… prontos a ceder ao “encanto” da gula!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Era uma vez… na Gardunha

Era uma vez um grupo de amigos que decidiu um fim-de-semana ir explorar a Serra da Gardunha, tendo saído de lá completamente encantados pelas Maravilhas da Serra…

Dia 1 - Alcongosta:

Partimos das ruas empedradas de Alcongosta à conquista da Gardunha.

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Mas primeiro havia que lavar a roupa…

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Na água fria, da ribeira, que o sol aqueceu, o amigo JR deu uma ajudinha às Lavadeiras da Gardunha, que ficaram com uma estória pra contar!

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E nós continuámos a nossa história, seguindo o trilho…

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Avistando a Estrela ao longe, por entre as cerejeiras em flor…

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Que, coroada de neve, mostrava o seu esplendor!

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E nós, lá fomos caminhando por entre os trilhos, ladeados de urzes…

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E de brancas flores…

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Subindo as rochas ainda vestidas de musgo…

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Passando pela densa “floresta” das giestas…

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Até chegarmos ao topo… a esta casa, onde alguém em tempos terá vivido…

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De lá avistávamos os sorrisos de quem lá chegava ao cimo.

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E seguimos viagem, rumo a um barroco…

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Que depressa conquistámos!!

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Apanhando as flores da serra pelo caminho…

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E respirando os bons ares que a serra tinha para nos oferecer…

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Bons ares e excelentes paisagens…

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Sim, que ninguém resistiu às vistas e às fotos… E não tivéssemos pernas para andar, bem teríamos ficado para trás!!! Hehehe!!

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Mas quem é que resiste a estas flores?

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E aos cursos de água?

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E lá tive de apanhar boleia neste jipe da 2ª Guerra!!             Braammm! Braammm!!

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Por caminhos ladeados de rosmaninho avançámos até Castelo Novo.

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Sim, que também na Gardunha há rosmaninho!! Se bem que o aroma não é tão forte…

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E onde há rosmaninho, há giesta… E esta é branca!!

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E eis-nos chegados a Castelo Novo.

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Com o seu pelourinho, chafariz, ruas empedradas e pequenas portas roxas…

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Perguntámos à joaninha o caminho para o castelo e ela respondeu: “É sempre a subir!!”

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E era mesmo!! Eis o castelo!!

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E a Igreja Matriz…

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Mas não havia muito tempo para fazer turismo… Tockandar, com ou sem Alardo!!!

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O tempo agora era de subida!!

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E de entre-ajuda!

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E uma vez lá em cima, a boa disposição reinava!!

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Mais uma subidinha e parámos para merendar… Já merecíamos o lanchinho… e o descanso, observando a paisagem!!

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E depois da merenda, e de mais um riacho, tockatirar a foto de grupo!!

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E depois continuámos viagem pela imensidão da Gardunha…

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Tirando medidas às pedras de estranhas formas!!

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Observando os reflexos que deixam o mundo ao contrário…

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Estamos como Alice no País das Maravilhas…

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Onde existem seres que em tempos foram transformados em rochas pelo olhar da Medusa…

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Como esta Cabeça de Anta, ou o Pássaro…

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Ou as Tartarugas In Love… E o Narigudo Rezingão (digam lá se não tem parecenças com o Shreck?!)

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Saímos deste País das Maravilhas e reentramos na imensidão da Gardunha…

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Nos campos lilazes de urze…

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Onde as flores de cerejeira encontraram outras flores…

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E onde os dentes-de-leão parecem estar prontos a esvoaçar ao menor sopro…

Lentamente saímos do mundo mágico da Serra, retornando a Alcongosta, onde somos bem recebidos nos alongamentos por este gentil amigo de 4 patas!!

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E depois da alma reconfortada pela Serra, houve que reconfortar o corpo com um bom duche e depois um bom jantarinho!!