No Sobral da Abelheira, sem abelhas.

Este sábado andámos por terras de Sobral da Abelheira, aqui bem pertinho de Mafra.

É uma terra simpática, situada num vale, lá bem no fundo, onde passa um rio, cujo nome ainda não descobri.

Também andei à procura das origens deste nome, mas não consegui encontrar referências. Sei que existe a Quinta da Abelheira, mas abelhas, nem vê-las, nem às colmeias nem ao mel.

 

Contudo, no brasão desta simpática freguesia, a abelha é o elemento central, acompanhado pelo morango (devido ao elevado cultivo de morango que se praticou nesta região nos anos 50), pela bolota e oliveira – ainda se viram algumas.

Foi uma caminhada agradável, um belo passeio por esta zona rural que nesta altura do ano se encontra florida.

Com as últimas chuvadas, parece que a Primavera quer despontar mais cedo.

E aquelas florezinhas amarelas brindavam-nos com o seu sorriso (aquelas que quando éramos piquenos costumávamos sugar porque eram bastante ácidas, lembram-se?)

Até o tojo (julgo que é assim que se chama) já se encontrava em flor.

Apesar da chuvada que caiu ainda nessa manhã, o tempo esteve óptimo para caminhar e valeu a pena explorar este local, meio escondido, meio adormecido, quase que meio perdido no tempo.

Pelo Vale das Andorinhas, sem elas…

Foi no Sábado que houve uma valente caminhada numa zona rural, linda, linda, de tanto verde que ainda tem. Por montes (muitos) e vales andámos.

Tockasubir e tockadescer e tockasubir outra vez!!!

E do topo dos montes avistávamos de um lado Sintra…

E do outro, lá no fundo a Serra do Socorro e mais ao fundo ainda, Montejunto…

Eu até gritei o típico “I can see my house from heeere!!!”

Sempre pelos chamados “caminhos de cabras” lá fomos atravessando ribeiros e riachos, comprovando o bom funcionamento do Goretex… ou não!

O dia estava bom, apesar das nuvens que cobriam o céu de algum cinzento. O sol de quando em vez sorria-nos, ou ria-se de nós… Sim, porque se no sábado estava bom, na véspera tinha chovido e passado um bocadinho já estávamos todos enlameados!!

Quem aproveita bem este tempinho são os fungos e cogumelos que apareciam por todo o lado “aos pontapés”, literalmente!!   

Vendo bem as coisas, estas caminhadas ao ar livre são um spa à maneira!! Depois da esfoliação dos arbustos e das silvas, levamos um tratamento à base de argila… da boa, não é daquelas coisas sintéticas!! Hehehe!!

Mas uma coisa é garantida, o relaxamento e a boa disposição que estas caminhadas dão, valem tanto quanto um dia passado a “spazar”!!

E se no final alguém te oferecer flores…

Não, não é ”Impulse”!…

É simplesmente bom sinal… ;) Hehehehe!!!

Rota dos Piratas

Foi nas falésias da costa entre Sesimbra e o Cabo Espichel que andámos pela Rota dos Piratas.

Por trilhos não marcados, um pouco adivinhados, com base num print do Google Earth, lá fomos andando… Em busca de uma gruta… A Lapa do Fumo, que ficava no cimo de um monte com vista para o mar e Espichel.

Só que a dita gruta tinha sido encerrada… Para muita pena nossa, não vimos estalactites, nem estalagmites…

Contudo, o resto do passeio acabou por compensar…

Descemos o monte e fomos apanhar parte do GR13, que atravessa a Europa, e no nosso caso mostrava-nos um pitoresco caminho, cravado na rocha, que descia a falésia até à Praia.

Ali descansámos um pouco, a apanhar os raiozinhos de sol que brilhavam naquele mar de águas turquesas… Lindo.

E depois foi hora de subir… Tockandar, que disso é que a gente gosta!!

A partir daí, andámos um pouco às voltas, saltámos mais uma praia, e mais outra, até que se decidiu voltar ao ponto de início.

Foi uma caminhada pequena, que valeu pelas paisagens e pela companhia, mas que deixou aquele sabor de “queria mais”… Fica para a próxima!!