segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Tockandar na Ribaldeira

Foi num sábado com tons de Outono que nos fizemos ao trilho, na Ribaldeira, ali pr’ós lados de Torres Vedras.

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Terra rural, bem cultivada, plena de vinhas e pomares, era esta a paisagem que podíamos esperar… E não desapontou!

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Fizemo-nos ao trilho, pé-ante-pé, e lá fomos (re)descobrindo os tons outonais das folhas caídas no chão…

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Subindo alguns montes,

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Rumo a antigos moinhos…

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“Colhendo” flores com o olhar…

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Passeando por flores de outrora…

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E vinhas de agora…

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E eis que, por entre as vinhas e as flores, encontramos este amiguinho.

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E mais à frente, um outro amigo… O Sr. Carlos do Curral da Vaca, que, tal como no ano passado, nos presenteou com um licor altamente inflamável!!!

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Mais quentinhos, continuámos o caminho por entre o arvoredo (agora muito mais bem-dispostos!! Hihihi!!)

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Sempre aproveitando a bela paisagem em redor…

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Plena de vinhas…

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E com as vinhas, as folhas da parreira de vários tons…

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E por entre vinhas

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E pomares

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Por uma

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E outra flor

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Um bichinho

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Ou dois…

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Lá terminámos nós mais um belo passeio de Outono.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Caminhada Gastronómica em Bucelas

Sábado foi dia de darmos uma mãozinha à Associação de Empresários de Bucelas, que organizou uma caminhada de 15km, no âmbito da Festa Gastronómica de Bucelas.

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Uma vez tirada a foto de grupo e feito um pequeno briefing, lá começámos nós a palmilhar as terras de Bucelas…

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Subindo a Serra de Serves, rumo ao monte com o mesmo nome.

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E, uma vez lá em cima, foi altura de apreciar a vista…

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E as vinhas… Sim, que esta zona é demarcada e o Vinho de Bucelas tem fama internacional graças, em parte, ao Marquês de Pombal, que “resolveu” importar algumas castas do Reno, e ao Duque de Wellington que, aquando das Invasões Francesas, resolveu dar uma garrafinha deste precioso néctar ao Rei Jorge III de Inglaterra que adorou o vinho Bucelense!!

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Mas nem só de vinho vive o homem, por isso, tockandar que ainda falta um pouquinho até ao almoço!!!

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Depois da subidinha íngreme inicial, o resto da caminhada seguiu por trilhos mais simples…

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Mas nem por isso menos agradáveis, com belas flores…

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E as vinhas sempre por perto…

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E onde há vinhas… há parras!!! Como estas, vestidas de Outono…

Passámos pelo Forte da Aguieira e mais à frente pelo Forte do Arpim, este último recentemente arranjado.

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E passámos por sebes lindíssimas…

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Com as cores da bandeira nacional…

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E alguns rebentos a aspirar ao céu…

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E por caminhos assim, verdes e outonais,

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Deixando a Serra de Serves para trás…

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Seguimos nós o caminho,

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Que nos conduziu, por entre uma foto e outra de regresso a Bucelas.

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No final, ainda houve prova de vinho de Bucelas, mais umas castanhas e umas morcelas assadas, a que ninguém se fez rogado!! E tivemos direito a um voucher que, por 10€ nos atribuía uma refeição típica portuguesa, com tudo incluído!!

Não nos fizemos de esquisitos e acabámos por ir parar ao “Casarão”, principalmente por ser dos poucos que tinha um prato de peixe na ementa. Não estava mau e por 10€, os alemães com quem almoçámos nem queriam crer que tínhamos tido direito àquela paparoca boa toda, mais entradas, boa pinga e sobremesa!!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Tockandar em Folgosinho!!!

Fomos de fds para Folgosinho!! Para nos alambazarmos no Albertino, mas não só… Caminhar é preciso!! E é bom!!! Muito!!

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E com paisagens de Outono lindas como esta, a única coisa que me faria não caminhar era uma valente indigestão… Não minha, mas do meu Mais-Que-Tudo… que se resolveu alambazar no pequeno-almoço… Ora o sangue ficou confuso… Era necessário no estômago, mas as pernas também estavam a precisar dele… Resultado: lá tivemos de voltar lentamente para trás…

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E pelo caminho, em pleno PR – A Rota dos Galhardos, depois de passarmos a ponte, ele já mais refeito do estômago…

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Por entre a dourada vegetação…

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Encontrámos montes de castanhas, umas ainda a pender dos ouriços e outras, caídas no chão…

As que estavam no chão, fomo-las apanhando, lentamente e com muita calma… Para não se estragarem, que afinal estava a chover (e algumas até já tinham sido meias pisadas)… Passado algum tempo tínhamos apanhado um carradão delas!!! Levamo-las para casa, lavámo-las bem e depois deixámo-las a secar, junto com as roupas, perto do aquecedor…

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Enquanto o resto do grupo aproveitava a caminhada e os cheiros e cores do Outono, optei por dar um pequeno passeio na aldeia de Folgosinho e aí descobrir uma capela, onde há uns anos atrás entrei para tirar umas fotos e, com a diferença de luz, quando dei por mim, estava lá a decorrer um serviço fúnebre… Ops!! Lá saí de fininho!!

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Este ano, a capela estava aberta e já pude tirar a foto!!

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Daí passamos pela fonte, com os seus versos…

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Pequenas verdades em relação à água (e ao que mais rimar!!)

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Aliás, Folgosinho é conhecida por ter muitos azulejos com quadras alusivas à água, como estas:

Subimos ao castelo, de acordo com a lenda, fundado por Viriato, com as suas vistas belíssimas,

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De onde se avista Linhais da Beira, lá ao fundo.

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Já no centro da aldeia, atentámos no hino de Folgosinho.

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E entretanto, caiu uma daquelas chuvadas de Outono, que nos fazem lembrar que o Inverno está aí ao virar da esquina… E ao virar da esquina encontrámos também os companheiros que vinham da caminhada. De uma belíssima caminhada… Depois, foi tempo de enxugar roupas, tomar banhocas e prepararmos para o belo do jantar no Albertino.

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E nós não dissemos que não a nenhum e no final, meios protegidos da chuva na soleira do restaurante, soltámos as “granadas”, mais alguns fados, sem guitarradas e fizemos a festa!!

Francisco e eu Foto de JJR

E no dia seguinte, TOCKANDAR!!!

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Sim, estava chuva… Sim, estava nevoeiro… Não, não encontrámos o D.Sebastião!

Mas encontrámos estes cogumelos…

E estas árvores, já vestidas com cachecóis de musgo, preparadas para o Inverno.

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E estas cascatas, engrossadas pelas águas da chuva…

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E estes trilhos, plenos de folhas douradas, umas já caídas, outras ainda nas árvores…

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E outros trilhos, cheios de musgo, ainda verde, contrastando com os dourados e castanhos em redor.

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E subimos…

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Com vontade de chegar à Igreja de Santiago, mas o granizo e o nevoeiro falaram mais alto. Não se justificava estarmos a ser fustigados pelo granizo só para lá chegarmos acima e não usufruirmos da vista deslumbrante da paisagem… Então optámos racionalmente por descer.

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E eis que a uma cota mais baixa, alguns raios de sol conseguiram furar entre o tecto espesso das nuvens e iluminar a paisagem.

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E o nosso trilho iluminou-se…

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E apesar da chuva que caia, conseguíamos agora ver mais além…

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Além das gotas de água, chegávamos ao Covão da Ponte…

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E um pouco mais à frente, encontrámos abrigo para petiscarmos qq coisa e trocarmos de roupa.

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E depois seguimos viagem,

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Por entre o olhar de quem é, e vive da, e para a, terra.

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Muita água caiu do céu

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Mas nem por isso a paisagem deixava de ser bonita

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Antes pelo contrário… As gotas de água conferiam-lhe mais luz.

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E nós, tockandar por esses bosques a fora…

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Uma vez no topo de mais uma colina, avistamos ao longe Folgosinho.

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E descobrimos a calçada romana dos galhardos,

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Que fomos descendo, com muito jeitinho (e algumas escorregadelas, pelo que a mão amiga dava sempre jeito!!)

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A fantástica paisagem envolvia-nos

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E mesmo aqui viemos encontrar, numa casa em ruínas, mais um azulejo com quadras.

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Encerrámos assim a porta desta caminhada, assim molhada, mas que nos deixou a alma lavada…

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E no final, celebrámos esta nova alma com um pequeno magusto, com as castanhas apanhadas de véspera. A receita para esta festa: juntámos os amigos lá em casa, mais umas chouriças e morcelas assadas, acompanhadas de bom pão centeio, mais o queijinho (para quem gosta), tudo bem regado com boa jeropiga local… Há lá festa melhor que esta?!

E tockandar!!!