sábado, 6 de outubro de 2012

III URT – A Mega Festa dos Caminheiros!!!

Chegou o dia U!! U de Ultra Rota dos Templários, a terceira!! Também conhecida (pelo menos por quem por lá andou) como a Mega-Festa dos Caminheiros!!!

E o dia começou bem cedo… Assim tipo 06h25 da madrugada, já estávamos nós de pequeno-almoço quase tomado e prontos para nos fazermos às ruas da Golegã…

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No local combinado o autocarro esperava por nós, prontinho para nos levar até Santa Cita. Com o Capitão Pimenta a verificar se estava toda a gente, fizemo-nos à estrada… Tockandar!!

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Uma vez em Santa Cita esperava-nos no Café Central o belo bolinho, café e uma caneta… Cortesia da Junta de Freguesia de Asseiceira, cujo presidente também nos recebeu àquela hora matutina… Eram 07h00 da manhã quando lá chegámos...

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E pelas 07h30, quando já começava a clarear, demos corda às botas e metemos os pés ao caminho…

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Rapidamente deixámos Santa Cita para trás e chegámos à Matrena, localidade onde existia uma fábrica de papel…

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Hoje restam somente as suas ruínas, junto ao Rio Nabão…

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Percorremos agora as margens deste rio, outrora de águas límpidas, mas onde hoje corre um fluido acinzentado mas que, ainda assim, consegue reflectir a beleza das suas margens…

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A boa disposição impera e os sorrisos surgem… Espontâneos e genuínos, à medida que descemos o trilho junto ao rio…

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Afastando-nos um pouco do Nabão, a hora agora é de subir…

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Upa, upa!! Subimos nós por uns degraus improvisados que ajudam os caminheiros a superar o desnível…

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Sob o olhar de umas vaquinhas que ao longe nos observam, continuamos a subir…

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Até que, deixando para trás as subidas, viramos para um eucaliptal para rolarmos um pouco pelo trilho cortado ali no meio…

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E chega a altura de voltar a descer, novamente ao encontro do rio…

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E tal como vem sido hábito, depois de descer, há que subir… Mas desta vez com um “twist”… Desta vez havia uma ajudinha na subida!! Capitão Pimenta lá foi pescando umas sereias… E alguns tritões também!! ;)

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Continuamos pelo trilho e, ouvindo o Nabão gorgolejar lá em baixo, cruzamos uma ponte de madeira…

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E eis que chegamos à foz do Nabão… Ao ponto de encontro dos rios…

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Seguimos então o curso do Zêzere, rio acima…

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E aproveitamos uma ligeira pausa para agrupamento à beira-rio para a foto deste grande grupo de caminheiros…

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Mais uns passos e já avistamos o 1º abastecimento, junto à Barragem de Castelo de Bode…

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Depois de repormos líquidos e sólidos, munidos de mais energia, prosseguimos a caminhada, cruzando o Zêzere pela barragem, cujas magníficas vistas não deixam ninguém indiferente…

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Mudamos de vistas e entramos no campo… Aproveita-se para por a conversa em dia, cantarolar, ou fazer festas a cachorrinhos simpáticos, enquanto rolamos pelo trilho…

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À medida que caminhamos voltamos a ter o Zêzere no nosso horizonte…

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Uma breve passagem por uma aldeia capta a nossa atenção pela caixa de correio pitoresca, ou pela ironia de o pão ser deixado à porta, vigiada por segurança externa e com alarme… Ai de quem de lá tirar um papo-seco!!! ;)

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Mais uma subidinha e chegamos bem perto do Centro de Ciência Viva de Constância…

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Com Constância à vista, agrupamos… A malta agora já só pensa em almoçar…

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“Pimenta, o que vai ser o almoço?”, “Feijão!!”, diz o capitão… “Ui, ui… A seguir ao almoço vai tudo projectado a gás!! Vai ser só raters!!”

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Prosseguimos caminho, já junto ao rio, onde até a Garça-Real aparece para nos cumprimentar…

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Constância está muito perto… E já cheira a almoço!!

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Finalmente chegamos!!! E é no parque de campismo de Constância que a mesa já está montada. É sentar, rapaziada!! Tockacomer!!!

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E no final até tivemos direito aos bolinhos da Maria!!! Ora digam lá se isto não está muito bem organizado!!! ;)

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Depois das barriguitas cheias, inspeccionam-se os pezinhos, antes de os metermos novamente ao caminho…

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E vamos lá embora… As ruas de Constância, vila-poema, esperam por nós… E nas margens do Tejo, o barquinho também…

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Enquanto esperamos que o barco vá e regresse, aproveita-se para o digestivo… Em forma de Queijinhos do Céu – doce conventual de Constância… Mas não pensem que esta malta é gulosa!! Nada disso!! Temos é ainda 20kms pela frente e se lhes fizermos frente com um bocadinho de energia extra, então as coisas ainda correm melhor!! (Boa desculpa para comer um queijinho, não é?!)

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Cheios de energia, até pulamos no pontão enquanto aguardamos a vinda do barco!!

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Que ora vai para lá… Ora leva mais uma dezena de caminheiros para a outra margem… É que agora somos mais… Os caminheiros que vieram fazer os últimos 20kms juntaram-se agora a nós!!

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Enquanto aguardamos, aproveita-se para observar um bucólico Tejo…

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Mas eis que o barco vem de volta e desta vez, somos nós a embarcar, deixando Constância para trás, à medida que navegamos as plácidas águas do Tejo…

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E eis que chegamos à outra margem, onde se está muito bem!! Até há quem já faça a sesta!!!

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Olhamos Constância do outro lado do rio e, com a chegada dos últimos caminheiros, tockalevantar o rabiosque do chão… “Tem mesmo de ser?”, parece perguntar o AV…

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“Sim, V… Tem mesmo de ser… Vá lá… Tockamexer!!!” Vamos junto aos caminhos de ferro voltar a cruzar o Tejo, desta feita, pela ponte da Chamusca, de onde, lá do alto vamos apreciando as vistas…

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O calor da tarde aperta e quando no caminho aparece uma fonte, ninguém resiste a molhar as caritas larocas!!!

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Refrescados, continuamos o caminho, junto à linha de ferro, antes de virarmos para o bosque…

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Com Almourol à vista, descemos por entre um túnel de árvores e canaviais…

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E eis que Almourol nos aparece… Sempre envolto numa aura mística, com a luz do sol a brilhar por entre as nuvens…

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Aguarda-se aqui por mais um barquinho que nos leve ao Castelo… Aproveita-se também para descansar e reavaliar as condições dos pezinhos…

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E lá vamos nós, novamente de barquinho, aplaudindo as vistas deste magnífico e imponente guardião do Tejo…

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Chegados ao ilhéu de Almourol, desembarcamos para fazermos a ansiada visita…

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Uma vez cruzado o seu portão, penetrado o seu interior, é altura de subir até ao cimo do seu torreão…

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E de lá de cima apreciar as vistas… E lá de cima apercebemo-nos que o resto da malta já começou a avançar…

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Tockadescer, malta!! Temos um barco para apanhar!!!

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E porque chegados à outra margem, é altura de acelerar, um geladinho veio mesmo a calhar!!! Agora sim… Tockandar!!!

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Chegamos a Tancos, apreciando o seu cais e Arrepiado do outro lado do rio…

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Mais uns passinhos e chegamos ao 2º abastecimento, no restaurante Almourol, onde, depois de uma ligeira pausa, aproveitamos para a emblemática foto de grupo!! Agora estamos mesmo todos!! Os que vieram para os 45km e os que vieram para os 20km!! Um grande grupo de bons caminheiros!!!

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Com o entardecer, a temperatura começou a ficar mais agradável e continuamos o nosso trilho por entre bosques e campos de cultivo… Pelo ar, ouve-se a malta a assobiar, dando o ritmo à caminhada… Um ambiente fantástico!!

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Onde nos cruzamos com um simpático rebanho de cordeirinhos… Alguns não terão ainda uma semana…

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Um deles, mais atrevidote, vem ter connosco, respondendo aos meus “meééé-méééés”!! E quando dou por ela, agarra-se ao meu dedo, começando a mamar nele…

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Mas por muito ternurento que o momento fosse (e ficará gravado em mim para sempre), temos de avançar…

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E é com um entardecer fabuloso que chegamos ao parque ribeirinho de Vila Nova da Barquinha

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Aqui agrupamos, antes de seguirmos caminho para a misteriosa Quinta da Cardiga, onde por nós espera o 3º abastecimento…

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Dotada de um belíssimo portal manuelino e azulejos setecentistas, esta Quinta, doada no séc. XII aos templários por D.Afonso Henriques, passou, depois da extinção desta ordem por várias mãos, sendo que a família a que agora pertence a mantém assim… Como que parada no tempo, sem qualquer visível aproveitamento…

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Deixamos a quinta e os seus mistérios para trás e passamos por uma aldeia, rumando ao por do sol…

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Caminhamos pela estrada que nos leva à Golegã

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E à medida que caminhamos, vamos apreciando o maravilhoso por-de-sol que nos brinda neste final de dia… Ao longe a Serra d’Aire ergue-se contra o céu avermelhado de Outono…

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Ao nosso lado, a carrinha do CLAC vai-nos acompanhando, alumiando-nos o caminho e verificando se os caminheiros estão todos bem… O apoio desta organização tem sido impecável durante todo o caminho!! E à medida que anoitece, os frontais vão-se acendendo, transformando os caminheiros em pirilampos, brilhando no escuro da noite…

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E eis que chegamos à Golegã, onde o trânsito pára para nos deixar passar e onde somos recebidos pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal da Golegã e pelo Presidente do CLAC!!

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Com pernas cansadas, mas almas refeitas, os caminheiros vão palmilhando as ruas da Golegã…

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E é bonito de ver os sorrisos genuínos que passam para fora das fotos e nos contagiam e levam a sorrir… Sorrisos de quem tentou e conseguiu, sorrisos de quem simplesmente caminhou, sorrisos de quem nesta pequena epopeia até cantarolou… Sorrisos de quem ao final desta etapa chegou!

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E no final da etapa éramos aguardados na Igreja Matriz da Golegã pelo pároco local que fez questão de nos receber com gentis palavras que serviram para serenar o espírito e acalmar os nossos passos… Foi uma agradável surpresa!! :)

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Caminhada realizada, missão cumprida, malta abençoada… O que é que falta?! Alongar, tomar banhoca e comer, pois tá claro!!! Nas instalações do Sport Hotel da Golegã aguardava por nós um belíssimo prato de massa à bolonhesa que, depois de calcorreados 45km, até sabia a filet-mignon!!!

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E depois das barriguitas cheias, as palavras de agradecimento do presidente do CLAC – José Leote a todos os caminheiros e ao seu Capitão – o grande João Pimenta!!

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E no final, erguemos todos os copos para o derradeiro brinde: “Ao CLAC, ao Pimenta e à III URT!!! Venha mais outra grande edição assim!!!”

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Em jeito de apreciação, afirmo sem qualquer relutância que foi das caminhadas mais agradáveis, alegres e bem organizadas em que participei. Bem-hajam a todos pela alegria e especialmente pela companhia!! Que para o ano possamos estar novamente reunidos… E até lá… Tockandar!!!

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