Era uma vez um dia lindo… Daqueles dias que nos preenchem e iluminam… Por dentro e por fora… Por dentro, com a alegria do reencontro de companheiros de outros caminhos; por fora, com o sorriso de um dia solarengo e frio de Inverno que nos exfolia a alma de todo o peso morto acumulado… Fantástico!
Isto tudo para dizer que fui caminhar entre Mariolas pelos recantos do Oeste!
À hora marcada lá estávamos todos a escutar as palavras do mentor deste projecto. “Subimos por ali, descemos acoli, e vimos dar aqui!”
E assim foi… Começámos com uma bela subidinha, para aquecer… E uma vez lá em cima, já havia quem começasse no “strip”…
Depois foi só seguir o trilho, calmamente subindo e descendo por entre as serras, as eólicas e os moinhos…
No topo do monte, as vistas abriam-se de par em par… Socorro, daqui vejo até Montejunto!
Ao descer, o moinho e o marco geodésico parecem jogar vólei, usando a Lua como bola…
Passeamos agora pelo meio de vinhas e campos de cultivo pejados de pequenas flores amarelas e brancas…
E mais à frente são os fósseis que chamam a nossa atenção… Picos de ouriço, corais e bivalves vários mostram como o mar esteve em tempos no solo que agora pisamos…
Prosseguimos caminho pelo meio do verde, com vista para Montejunto, passando por orquídeas silvestres quase em flor, cactos esbranquiçados e arruda… Muita arruda…
Mas deixando a arruda (e o seu cheiro) para trás, descemos um belo carreirinho, com margaridas amarelas que contrastam com o subtil lilás das vincas…
E eis que no meio do verde ouvimos a melodia da Ribeira do Castelão, entoada pelo meio das pedras, num multiplicar de pequenas cascatas…
O trilho leva-nos a passar por um trigal e não resistimos a um mergulho! É a festa!
A festas das flores num magnífico dia de sol de Inverno, por entre campos atravessados e riachos cruzados…
E no azul do firmamento eis que surge uma rapina que em círculos busca a sua próxima vítima, sem se aperceber que foi ela a caçada pela minha máquina fotográfica!
Voltando o olhar à terra, eis que chegamos a Figueiredo, com a sua capela, rosas e abóboras ao sol…
Voltamos a subir, pelo meio das flores…
Até chegarmos à Paisagem Protegida da Serra da Archeira e Socorro, onde somos aguardados por borboletas, caracóis, cromeleques e pirâmides que deixam todos de máquina em riste, a fazer fila para a foto!!
Mais à frente passamos uma lagoa…
E depois descemos no meio das flores, para depois olharmos as eólicas antes de subirmos ao Forte da Archeira.
E uma vez chegados ao Forte, resta-nos contemplar o magnífico horizonte. A paisagem é magnânima…
Perfeita para a foto de grupo… Ei-la… Um belíssimo conjunto de sorrisos, brilhantes como o dia, luminosos como a paisagem que nos envolve…
Era uma vez um dia lindo… E isso vê-se, sente-se, vibra, em cada momento recordado nestas imagens e linhas… E tockandar!!!
Bonitas Fotos e excelente descrição...quase estive lá em pensamento. Saudades!!!
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