2º dia em Pampilhosa da Serra. Hoje é dia de explorar os trilhos da aldeia do xisto de Fajão… E assim foi. Unimos os dois PR existentes (PR1 e PR2) e deu nisto!!
Os trilhos iniciam-se na bonita aldeia de xisto de Fajão.
E uns minutos depois de percorrermos as suas ruelas, já estávamos nós a subir, por um belo trilho verde primaveril, rumo aos penedos…
Encontrámos os primeiros penedos e claro que se aproveitou para a foto!!
Mas o caminho prosseguia… E com ele as flores… Soagem (echium plantagineum), estevão (cistus populifolius), torga-vermelha (erica australis), urze branca (erica lusitanica), giesta azul – ou dos montes (Polygala microphylla), entre outras…
Caminhamos por trilhos revestidos de urzes e já avistamos os penedos de Penalva…
Uma vez no topo, é altura das fotos!!
Ao longe avistamos a aldeia de onde partimos… E, ao descermos, avistamos um outro monte, com um marco geodésico que, apesar de não estar no PR, fazemos questão de ir conhecer…
Começamos então uma longa (e íngreme) descida… “Ainda bem que não subimos por este lado”, pensamos nós por várias vezes… Só as flores e a paisagem nos fazem desviar os olhos um pouco do escarpado trilho que nos leva até à “Capela dos Mouros”…
É nesta altura que apanhamos o trilho PR2 das “Voltinhas do Ceira” que nos fez andar literalmente às voltinhas para encontrarmos a passagem sobre o rio… Bom, mas para início, era um trilho muito bonito, muito verde e florido…
Quando chegamos às margens do rio apercebemo-nos que, apesar de fisicamente o trilho estar sinalizado no local onde estamos, pelo GPS estamos fora de trilho… O problema é que precisamos de ir para a outra margem e ponte, viste-a!!
Um bocadinho à toa resolvemos explorar um pouco, a ver se conseguimos atravessar o rio… Só que sem trilho, nem tesourinha de poda, a tarefa não foi fácil, tal era o arvoredo e silvas que se nos deparavam!!
Ainda assim, fomos avançando e assim que houve oportunidade, lá passámos o rio “a nado”!!
Já na outra margem do Ceira, lá voltamos a calçar as botinhas e metemos pés ao trilho… Uns metros à frente deparamo-nos com uma bonita homenagem à senhora responsável pela ponte de Cartamilo… E lá vamos nós em busca da dita ponte…
Um simpático sapo (ou seria rã?!) “indica-nos” o caminho certo com um coaxar e um piscar de olhos e lá vamos nós!!
Quando lá chegamos apercebemo-nos que a dita ponte tinha sido levada por alguma enxurrada e aproveitamos o bonito local para descansar um pouco e merendar, de pezinhos dentro de água!! E que bem que soube, porque a temperatura estava alta e já era hora de almoço!!
Com as forças retemperadas, voltamos ao trilho que agora começa a subir… Upa, upa!!
Uma vez mais o trilho está mal marcado e leva-nos a subir um pouco mais do que seria suposto!! Valeu-nos o GPS para voltarmos ao caminho certo!! E fazemos uma festa quando encontramos uma marca!!
Lá seguimos nós, sempre junto ao Ceira e às suas límpidas águas
Passo-a-passo, lá vamos nós avançando pelo meio da vegetação, até avistarmos a aldeia de Ponte de Fajão…
Atravessamos a aldeia e a respectiva ponte
E quando vamos a subir cruzamo-nos com um pastor e 2 cabrinhas, uma delas chamada Pantufa que se acerca de nós à procura de algo para beber!!
Deixamos então Ponte de Fajão para trás e começamos uma subida que, àquela hora de calor se tornou um pouco penosa… E é uma alegria quando, por entre as flores avistamos finalmente a aldeia de xisto de Fajão…
Ufa que esta caminhada, apesar de pequenita, foi bem durinha!! E nem foi das subidas… Por um lado o calor, mas o que dificultou mais foi o trilho não estar bem marcado fisicamente devido à ponte ter caído. É uma situação que necessita de ser rectificada para que os caminheiros não tenham de andar no meio das silvas como nós andámos, à procura de trilho… Fica o alerta para quem de direito!!
E amanhã há mais… Tockandar!!
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