domingo, 3 de março de 2013

Do Forte de São Vicente até ao Socorro, caminhando e semeando Cerquinhos

Acedi à proposta dos “Cerquinhos, Caminhar, Semear” para uma caminhada do Forte de S.Vicente até ao cimo da Serra do Socorro. A caminhada, para além da perspectiva lúdico-cultural-desportiva, tinha ainda o objectivo de semear (para além de sorrisos) carvalhinhos na encosta da serra e terminaria ainda num contexto gastronómico, com uma valente sopinha da pedra!! Ora com tanta coisa boa, como dizer não a uma proposta destas?!

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Depois da logística das viaturas, já que esta seria uma caminhada de travessia, lá nos reunimos no Forte de S.Vicente, onde iniciámos a nossa caminhada, observando alguns detalhes do mesmo, como os silos, as muralhas, o fosso… e as “falsas cebolas” que davam valentes diarreias aos franceses que as comiam julgando serem cebolas de verdade!!

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Ao longe observamos a Serra do Socorro, nosso objectivo da caminhada e um dos locais para onde se comunicava recorrendo ao telégrafo que funcionava com um sistema de roldanas que puxava bandeiras e bolas que corresponderiam através de um número a um código que tanto poderia ser “Ataque!!” como “Hora de almoço!!” Piscar de olho

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A descida do Forte de S.Vicente não foi feita pelo lado pretendido, mas quase!! O GPS às vezes tem destas coisas e o que parece ser o caminho de ida, afinal era o caminho do regresso…

Mas depois de algumas voltinhas, lá fomos nós monte abaixo, passando pelos jarros em flor e por um curioso gatuxo, observando mais em baixo o Castelo de Torres Vedras…

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Fomos dar junto à Capela de S.Pedro, com o seu portal especial e daí seguimos para a linha dos caminhos de ferro que cruzámos

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Mais à frente passamos sob o aqueduto e vamos dar à margem do Rio Sizandro que vamos percorrendo até às antigas Termas dos Cucos…

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As Termas dos Cucos lá estão, à nossa espera. Encerradas na década de 90, subsistem ainda alguns dos edifícios e um certo romantismo que paira no ar…

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Deixando as termas para trás seguimos o curso do Sizandro, por um carreirinho que nos leva pelo meio de vincas e fornos de cal até uma azenha…

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Paramos aqui para apreciar um pouco o local e tirar umas fotos…

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E seguimos depois voltando a atravessar a linha do comboio, apreciando a vista dos túneis que ficaram para trás…

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Continuamos, apreciando as vistas dos montes, do trovisco-macho (euphorbia characias) que por aqui cresce nestes solos calcícolas… E de umas florzinhas rosadas, em cujo centro nascem outras florzinhas… A Primavera parece querer chegar…

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Com a Primavera em mente, vamos passando pelos campos floridos de margaça que cresce entre as videiras… Campos verdes, ondulantes onde as eólicas giram ao ritmo do vento… Campos amarelados das milhares de florzinhas amarelas que por ali crescem, livres…

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Livres, caminhamos nós também, por entre as flores… Crocos surgem aos nossos pés, enquanto flores de trevo e vincas enchem de cor as sebes naturais do nosso caminho… Camomilas orientam-se a favor do sol e estendem-se aos nossos pés, num tapete níveo e dourado…

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Caminhamos por trilhos rurais, onde os moinhos de outrora convivem com as eólicas de ora…

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Vemos ao longe, por entre as eólicas a Capela da Srª do Socorro… É para lá que vamos, mas primeiro temos de passar pela Serra da Archeira e pelos seus fortes de que hoje apenas restam pequenos morros, com fossos à volta…

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Com a serra cada vez mais perto, caminhamos para lá, descendo por entre flores e subindo pelo meio do bosque…

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Finalmente chegamos lá acima, mas ainda não é hora para nos lambuzarmos com o almoço… Primeiro há que “botar” mãos à obra e plantar uns cerquinhos!! Mangas arregaçadas, enxadas ao alto, sachos ao baixo, pás em riste e tockacavar uns buraquinhos!!

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Para depois plantarmos, de acordo com as indicações do nosso capataz deitado, os carvalhinhos bebés que aqui crescerão fortes e saudáveis (assim o esperamos!!)

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Faltava agora plantar 2 árvores, um carvalhinho e um castanheirinho, que ficariam a ladear uma mariola muito especial

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Missão cumprida, restava-nos somente subir a encosta, de enxadas às costas, prontinhos para o repasto!!

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E o repasto foi uma festa!! Nada melhor para terminar a subida à Serra do Socorro do que uma bela sopa de pedra bem regada a brindes de cor bordeaux e servida na Tasquinha existente aí no cimo, gerida por um simpático casal de brasileiros, a Lau e o seu marido.

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Venham mais subidas com finais felizes assim…. E tockandar!!!

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