segunda-feira, 1 de março de 2010

Caminhada à Vela por terras de Runa

«Ah e tal, que ninguém saia de casa no sábado porque vai estar um “trambezanal” de todo o tamanho – o maior dos últimos anos, ventos e furacões, raios e coriscos, e bichos maus a voar por aí a fora!!!» Alerta Vermelho, Laranja e Amarelo às Bolinhas Roxas!!!

Ainda que um “bocadinho exagerado”, era mais ou menos isto que nos diziam na 6ªF. Dos 30 inscritos, só 15 apareceram. E que 15!! Os 15 magníficos!! Malta de peso, que não tem medo de voar com uma “aragezinha” da serra!!

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Lá nos encontrámos todos em Runa, sábado de manhã, bem cedinho. Antes de a caminhada começar, havia que cantar os parabéns ao J.B. que tinha completado mais uma primavera! Cantados os parabéns, soprada a vela, e comido o bolinho, lá começámos a andar!!

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Não há chuvinha, nem brisa que pare esta malta. Oh pra eles… Tockandar!!

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E assim caminhámos, por entre os campos pintados de esperança.

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Paisagens verdes, frescas, viçosas, de vinhas pontilhadas de camomilas, que enchiam o ar com o seu aroma delicado.

Pequenas poças onde seguíamos o nosso reflexo.

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Até subirmos para o Moinho do Gaio, atacando o monte por dois trilhos. «É à escolha do freguês, há pra todos os gostos, a pé ou de gatas!!!» Tockasubir!!!

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Uma vez lá em cima, encontrámos o Batman, com a sua capa voando ao vento…

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Sob a protecção deste herói, apreciámos o Moinho do Gaio.

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E depois da descida, as flores acompanharam-nos por grande parte do trilho…

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Brancas, amarelas, rosadas, belas…

Mas tockandar que dizem que vem aí um vendaval e a malta não pode estar parada a cheirar as flores!!!

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Lá seguimos o trilho, sem armar sarilho!!

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E nas terras mais elevadas, o vento começou-se a notar… E vinha de frente. Mas estes amigos continuaram, de braços abertos, abraçando Éolo e o seu sopro.

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Mais uma subidinha…

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Mais um moinho. Desta feita, o Moinho Velho.

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E apreciando a paisagem em redor, que balouçava com a canção do vento,

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Lá nos fizemos a mais outra subida.

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Um passo de cada vez, que o vento não quer que subamos mais…

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Mas nós, determinados, pé ante pé, sorriso nos lábios, lá conseguimos chegar acima.

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Todos!!

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Resguardados do vento, por trás do velho moinho, sorríamos para a câmara. Sorríamos para a vida!!

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E depois na descida, fomos caminhando à vela!!

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Primeiro uns, depois outros, fomos voando até ao resguardo seguinte… Aqui sim, o sopro de Éolo era forte, obrigando-nos a baixar o centro de gravidade para conseguirmos chegar ao destino. Éolo não nos queria tão alto, tão perto do Olimpo… ;)

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E nós começámos a descer.

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Mais uns passos, envoltos em 2 ou 3 dedos de conversa…

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E chegámos ao fim, de onde partimos. Os 15 magníficos que abraçaram o deus do vento e sobreviveram, sorrindo… sempre!!

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E tockandar!!!

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