segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Caminhando na Serra d'Aire

Foi no Sábado que caminhámos com amigos pelos trilhos da bela Serra d'Aire...

Partimos lá bem de cima...

De um moinho, cujo simpático moleiro também teria vindo connosco, caso não tivesse milho para moer... e tockandar!!

Tockasubir por essa serra a fora, que esta malta é mesmo disso que gosta,

Tockasair dos trilhos já tão pisados, e a trepar por esses montes,

Por caminhos de cabras, num mar de vegetação que nos chega às ancas e liberta aromas que nos invadem a alma...

Subindo sempre... até alcançarmos o marco geodésico, só porque nunca lá tínhamos chegado!

Caminhando neste solarengo sábado, só pela simples sensação de liberdade que isso nos traz...

Vamos pela direita, pela esquerda...

O que interessa isso, se sabemos para onde vamos...

Vamos para onde começámos, e são vários os caminhos que nos levam lá...

Só temos que escolher o que queremos fazer...

E é essa a liberdade que sentimos...

Tockandar, sempre a subir, apreciando a paisagem...

Observando os pormenores que ela tem...

Como esta flor aqui achada, só, mas resistente... Há quem diga que para o ano, quando lá voltarmos haverão mais... Foi ela a pioneira!

As ovelhas observam-nos com atenção e devem pensar, na linguagem de Obelix: "Ils sont fous, ces humains!!"

E quando damos por ela... já estamos perto, muito perto...

O moinho à vista, por detrás de outro moinho que não teve a sorte de ter sido recuperado e de ter um moleiro atento às suas necessidades

E lá dentro, o milho que ainda não foi moído e a farinha, prontinha para se fazer o pão.

Daqui começámos... aqui terminámos... no moinho, com a vista fabulosa que o moleiro pode ter, enquanto trabalha.

Caminhando na Serra d'Aire

Foi no Sábado que caminhámos com amigos pelos trilhos da bela Serra d'Aire...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Partimos lá bem de cima de um moinho, cujo simpático moleiro também teria vindo connosco, caso não tivesse milho para moer... e tockandar!!

 

 

 













Tockasubir por essa serra a fora, que esta malta é mesmo disso que gosta,
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tockasair dos trilhos já tão pisados, e a trepar por esses montes,
 



 














Por caminhos de cabras, num mar de vegetação que nos chega às ancas e liberta aromas que nos invadem a alma...













 
 
Subindo sempre... até alcançarmos o marco geodésico, só porque nunca lá tínhamos chegado!
 












 
 
 
 
 
 
Caminhando neste solarengo sábado, só pela simples sensação de liberdade que isso nos traz...
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos pela direita, pela esquerda...
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que interessa isso, se sabemos para onde vamos...
Vamos para onde começámos, e são vários os caminhos que nos levam lá...
Só temos que escolher o que queremos fazer...
E é essa a liberdade que sentimos...
Tockandar, sempre a subir, apreciando a paisagem...
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observando os pormenores que ela tem...
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como esta flor aqui achada, só, mas resistente... Há quem diga que para o ano, quando lá voltarmos haverão mais... Foi ela a pioneira!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As ovelhas observam-nos com atenção e devem pensar, na linguagem de Obelix: "Ils sont fous, ces humains!!"
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E quando damos por ela... já estamos perto, muito perto...
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O moinho à vista, por detrás de outro moinho que não teve a sorte de ter sido recuperado e de ter um moleiro atento às suas necessidades
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E lá dentro, o milho que ainda não foi moído e a farinha, prontinha para se fazer o pão.
 







 











Daqui começámos... aqui terminámos... no moinho, com a vista fabulosa que o moleiro pode ter, enquanto trabalha.










 




 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Tockandar Em Busca da Arca Perdida


E, por entre pastores nómadas e pesquisadores da Arca, Tockandar para a aproximação, em silêncio não vá Noé acordar, por terras do Curdistão, ao Cume da Montanha Ararat (AGRI). E aí estaremos, por certo, mais perto de Nós!

Tockandar... E porque não?

Olá.

Este blogue surge de uma daquelas "conversas" que dão origem a ideias.

Dessa ideia de quem gosta de caminhar surgiu... «E se fizessemos o nosso "clube"?»

E aí atirei o nome... TOCKANDAR.

Porquê?

Porque é algo que costumo dizer... aos outros quando já estão com preguiça... a mim, quando ainda vou a meio da subida e as forças já se estão a esvair...

Porque é algo que venho fazendo, de há 1 ano e meio para cá...

E que me dá um gozo tremendo...

Andar, caminhar, mexer, observar, escutar, inspirar tudo o que o nosso pequeno mas lindo país tem para dar e oferecer, fora dos centros urbanos... E além fronteiras também... sempre que possível...

Fica o convite... Agora, Tocakandar!!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A 1ª vez em Gredos

Foi no Domingo que fui pela 1ª vez a Gredos.

Pela primeira vez subi uma montanha, a Mira, pela 1ª vez subi acima dos 2000mt, pela 1ª vez andei na neve...

E pela 1ª vez tive aquela magnífica sensação de euforia de atingir o cume e me sentir nas nuvens!!

Foi com um grupo espanhol, de Badajoz, que me decidi a conhecer um cume desta serra. O cume da Mira, a 2343mt de altitude, seguindo a rota dos Galayos, que são, ao que percebi, uns rochedos onde há quem faça escalada.

Partindo de Nogal del Barranco,

Vamos subindo sempre,

Parando nas 2 ou 3 fontes por onde passamos para repor líquidos e forças, e retirar roupa!! Sim que isto das caminhadas tem a sua componente de strip (sem tease!!)

A dada altura, o guia refere que até ao refúgio Victory vamos seguir pela rota clássica, ou seja, por caminhos de cabras!! E elas por lá andavam a mirar-nos...

Chegados ao refúgio, aproveitamos o solinho e as vistas, fabulosas.



E depois, tockandar que ainda só fizemos 1/4 do percurso.

E por tockandar, entenda-se tockasubir!!!

Chegamos à zona da neve... Colocamos as polainas e vestimos os casacos, gorros e luvinhas, que está frio, pois então! A neve não se dá em calor, certo?



E subir na neve foi muito giro... A paisagem revela-se de uma forma tão diferente... A luz reflectida pelo manto níveo que cobre as pedras...



E sempre a paisagem, porque estamos bem alto e por sorte temos uma visibilidade excelente.



E finalmente o cume desejado é atingido!!

Yupiii!!!

Todas as caras esboçam o mesmo sorriso, de quem cumpriu a missão a que se propôs.

E não consigo explicar, como é que depois da dureza que foi subir, literalmente à unha, aquela montanha, a alegria interior que se sente... A paz interior que se sente. Ninguém consegue parar de sorrir...



Distribui-se chá quente e "turrones", junto com um pouco de licor de café, para aquecer mais ainda os ânimos e dar força, para nos despedirmos do cume, porque afinal, a vida continua lá muito em baixo... E ainda a caminhada vai a meio...



E começamos a descida... Por caminhos de cabras, também. Com algumas quedas, bem catitas por sinal, porque foram sobre a neve e ninguém se magoou!! Só se riu!!

E depois de muito penar, lá chegamos novamente ao refúgio!

E daí por trilho marcado continuamos a descer... Mais e mais e mais... até começarmos novamente a ver bosques e a deixar para trás as rochas e a montanha, que nos recebeu tão bem nesse domingo.