sábado, 10 de janeiro de 2015

Por recantos do Oeste, com espírito Mariola…

Era uma vez um dia lindo… Daqueles dias que nos preenchem e iluminam… Por dentro e por fora… Por dentro, com a alegria do reencontro de companheiros de outros caminhos; por fora, com o sorriso de um dia solarengo e frio de Inverno que nos exfolia a alma de todo o peso morto acumulado… Fantástico!

Isto tudo para dizer que fui caminhar entre Mariolas pelos recantos do Oeste!

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À hora marcada lá estávamos todos a escutar as palavras do mentor deste projecto. “Subimos por ali, descemos acoli, e vimos dar aqui!”

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E assim foi… Começámos com uma bela subidinha, para aquecer… E uma vez lá em cima, já havia quem começasse no “strip”…

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Depois foi só seguir o trilho, calmamente subindo e descendo por entre as serras, as eólicas e os moinhos…

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No topo do monte, as vistas abriam-se de par em par… Socorro, daqui vejo até Montejunto!

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Ao descer, o moinho e o marco geodésico parecem jogar vólei, usando a Lua como bola…

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Passeamos agora pelo meio de vinhas e campos de cultivo pejados de pequenas flores amarelas e brancas…

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E mais à frente são os fósseis que chamam a nossa atenção… Picos de ouriço, corais e bivalves vários mostram como o mar esteve em tempos no solo que agora pisamos…

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Prosseguimos caminho pelo meio do verde, com vista para Montejunto, passando por orquídeas silvestres quase em flor, cactos esbranquiçados e arruda… Muita arruda…

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Mas deixando a arruda (e o seu cheiro) para trás, descemos um belo carreirinho, com margaridas amarelas que contrastam com o subtil lilás das vincas…

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E eis que no meio do verde ouvimos a melodia da Ribeira do Castelão, entoada pelo meio das pedras, num multiplicar de pequenas cascatas…

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O trilho leva-nos a passar por um trigal e não resistimos a um mergulho! É a festa!

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A festas das flores num magnífico dia de sol de Inverno, por entre campos atravessados e riachos cruzados…

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E no azul do firmamento eis que surge uma rapina que em círculos busca a sua próxima vítima, sem se aperceber que foi ela a caçada pela minha máquina fotográfica! Piscar de olho

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Voltando o olhar à terra, eis que chegamos a Figueiredo, com a sua capela, rosas e abóboras ao sol…

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Voltamos a subir, pelo meio das flores…

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Até chegarmos à Paisagem Protegida da Serra da Archeira e Socorro, onde somos aguardados por borboletas, caracóis, cromeleques e pirâmides que deixam todos de máquina em riste, a fazer fila para a foto!!

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Mais à frente passamos uma lagoa…

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E depois descemos no meio das flores, para depois olharmos as eólicas antes de subirmos ao Forte da Archeira.

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E uma vez chegados ao Forte, resta-nos contemplar o magnífico horizonte. A paisagem é magnânima…

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Perfeita para a foto de grupo… Ei-la… Um belíssimo conjunto de sorrisos, brilhantes como o dia, luminosos como a paisagem que nos envolve…

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Era uma vez um dia lindo… E isso vê-se, sente-se, vibra, em cada momento recordado nestas imagens e linhas… E tockandar!!!

1 comentário:

  1. Bonitas Fotos e excelente descrição...quase estive lá em pensamento. Saudades!!!

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