domingo, 12 de fevereiro de 2012

Moinhos dos Cubos – 2ª Edição, Dia 3

Foi um grande fim-de-semana este! Grande pela dimensão dos sorrisos que originou… Grande pela amizade que se sentia… Grande pela forma como fomos acolhidos nesta 2ª Edição dos Moinhos dos Cubos. E grande portanto, será também este post… Com muitas, muitas fotos! Tantas que optei por dividi-lo em 3, consoante o nº de dias.

Devo dizer que falhei a 1ª Edição, que teve lugar no ano passado com a malta que subiu ao Toubkal. Nesta 2ª Edição houve algumas ausências, todas elas sentidas, mas ainda assim, o grupo funcionou muito, muito bem, tornando esta 2ª edição um sucesso, com pedidos para mais!!!

Dia 3

Acordámos com o sol a entrar pelas portadas… Hoje não tivemos direito ao grito de alvorada e quem bateu nas janelas foi o vento, que durante a noite se fez sentir, uivando e soprando com vigor. Ainda assim dormi muito bem, graças ao conforto dos Moinhos dos Cucos e ao saco-cama quentinho que o amigo JR me emprestou.

O plano hoje não era de fazer uma caminhada, já que os petizes estavam um pouco cansados, pelo que se arranjou uma alternativa interessante, em que eles também pudessem participar sorrindo. E depois do belo pequeno-almoço, lá saímos para uma passeata matinal, em redor dos Moinhos dos Cubos…

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Dizia-nos a M. que perto da ribeira haviam umas rochas que pela forma e aspecto metálico, davam a impressão de serem restos de um meteorito… E nós lá fomos ver… Contudo, acabámos por concluir, com a ajuda de um “nativo” que seriam restos de alguma fundição de ferro.

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Descemos pois, perto da casa onde o Pai da M. nascera, até junto da ribeira, onde a Bicas aproveitou para se banhar e brincar na água fresquinha…

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Era um recanto absolutamente magnífico… A melodia da água sobre as rochas… A luz que passava por entre os ramos das árvores e dos arbustos… O jogo de sombras e silhuetas

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Era um local absolutamente mágico, onde a água reflectia tudo em seu redor…

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Deixamos este local mágico para entrarmos na antiga casa onde o Pai da M. nascera e os Avós dela viveram, muitos anos antes, equipada com um moinho que funcionava com a força da água da ribeira…

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Apesar de estar em ruínas, conseguimos ainda assim observar pormenores interessantes, como o banco que existia junto à enorme lareira, ou a porta com postigo por onde a luz entrava. Curioso ainda, no exterior da casa esta fachada com buracos… Seriam para vigas que suportariam um telheiro?

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Deixamos a casa em ruínas e vamos passar junto a uma fonte, onde a água congelara. Retirou-se a placa de gelo que parecia um vidro com meio centímetro de espessura e que deu depois origem às mãos geladas do Microman!!

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Bem perto, vemos uma antiga mó, hoje já reformada e conformada com a sua nova função decorativa, ao mesmo tempo que um sobreiro, meio desgrenhado, olha impávido a sua farta cabeleira de outrora que jaz agora no chão…

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Regressando aos Moinhos dos Cubos, é agora altura de fazermos um passeiozinho de carro, com música à mistura e rumando a Arronches, com uma pequena paragem numa capela lá perto…

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Já em Arronches, passeámos pelas ruas desta sede de concelho alentejana, notando a torre sineira e os ninhos de cegonhas que lá havia, causadores desta “pintura” singular nas paredes da torre…

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Passámos também pela Igreja Matriz, notando o lema “Paraíso para sempre, Inferno para sempre” escrito acima da porta… E lá demos volta para trás, não fôssemos entrar pela porta errada e ficar no sítio indesejável para sempre!!

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Percorremos então as ruas de Arronches, descendo a Rua do Arco,

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Passando por uma antiga igreja (que hoje é capela mortuária) e parando o trânsito para fotografar o gatinho a apanhar sol na soleira da porta…

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Alguns de nós cantavam modas alentejanas enquanto passávamos pelas ruas, onde o graffiti também já chegou…

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Com Arronches vista, era agora altura de visitar as Pinturas Rupestres da Lapa dos Goivões, datadas de 3000 a.C.

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Por baixo de uma enorme rocha, encontrámos desenhados em tons de vermelho e ocre algumas figuras, evocativas (segundo os entendidos) de uma cena de pastorícia…

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Onde estes tracinhos provavelmente representariam as ovelhinhas no rebanho e o cão pastor.

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Descendo um pouco mais a estrada encontramos o que julgávamos ser um turismo de habitação e descobrimos que afinal é uma adega, meio esquecida aqui, por entre as camomilas que crescem à sua volta, junto à estrada…

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Seguimos então a Bicas até ao carro e regressamos aos Moinhos dos Cubos, mesmo à hora de dar de comer à bicharada… Assim ao estilho do Fungagá!! Galinhas balbinas, gansos patolas e galos badalos, de ceroulas vestidas!!!

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Há tempo somente para a foto de grupo da despedida e fica desde logo meio agendada a 3ª edição que, a contar pelo sucesso das anteriores, ainda vai ser mais de estalo que esta!!!

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Nota: Quero deixar o meu agradecimento à M.L., pela forma como nos recebeu, pela magnífica anfitriã e cicerone que foi, mostrando e partilhando connosco o seu cantinho alentejano. Aos restantes Amigos, como foi bom estar convosco!! Bem-hajam, a todos!! Que venham mais iniciativas destas e até lá… tockandar!!!

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