sábado, 14 de janeiro de 2012

Grande travessia entre os Castelos de Sesimbra e de Palmela

Foi de manhã bem cedinho, pela fresquinha, que nos reunimos no Castelo de Palmela. Chovia… E o céu carregado de chumbo parecia mesmo prestes a desabar sobre nós… Ninguém vinha propriamente preparado para caminhar 34km debaixo de chuva, porque afinal a previsão era de um sol majestoso… Com esperança que em Sesimbra as coisas estivessem melhores, lá organizámos a logística automóvel, deixando alguns carros em Palmela e levando os restantes para Sesimbra, onde a travessia teria início.

Uma vez em Sesimbra, o tempo melhorara imenso… E após uma breve explicação inicial por parte do organizador da caminhada, lá iniciámos a travessia, deixando o Castelo para trás…

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Subimos aos moinhos, para daí observarmos o ponto inicial da caminhada…

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E, claro está, para a tradicional foto de grupo, com vista para o castelo (lá ao fundo)…

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E iniciou-se a travessia, numa espécie de ritmo livre, em que os guias e algumas pessoas com o trilho no GPS, e munidas de rádios, serviam de intermediários entre os vários grupos que, naturalmente, entre 22 grandes caminheiros, se iam criando…

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Se na frente alguns já corriam (seria para afastar o frio?), atrás o ritmo era leve, leve, e descontraído, mas ainda assim, com muito boa passada…

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Passámos por trilhos belíssimos, com a Serra do Risco à vista, parando de quando em vez para reagrupar…

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Deixando o belo ambiente de bosque para trás, entramos em território aromático…

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Uma quantidade enorme de arbustos de alecrim em flor esperavam-nos no troço seguinte da travessia.

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Alecrim, alecrim aos molhos, perfumava o trilho e alegrava-nos os olhos… ;)

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Deixamos os alecrins para trás, entrando num trilho de bosque, que nos iria conduzir pela Serra da Arrábida adentro, até ao seu ponto mais elevado – o Formosinho…

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Tockasubir, por estes túneis repletos de verde, onde nos envolvemos na natureza dos pés à cabeça…

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E, já perto do topo, regressamos novamente à paisagem aberta, com os alecrins floridos a brilhar por entre os carrascos…

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Quase no cimo, cruzamo-nos com um outro grupo de caminheiros do Parque Ambiental do Alambre que tinha acabado de fazer a ascensão ao Formosinho e aproveitamos para reagrupar, antes da subida final para o Formosinho…

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Mais um, dois, três… alguns passos e lá chegamos acima, onde aproveitamos para contemplar a vista – de cortar a respiração…

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E depois de uma breve pausa (onde brindámos em grupo a mais caminhadas destas, com o Moscatel devidamente providenciado pelo AJAS, que assim nos deu o “Red Bull caminheiro”, como o AR lhe chamou) tomámos as nossas asas e viemos a voar por ali abaixo…

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E lá fomos descendo, furando pelo meio da densa vegetação…

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Até chegarmos à estrada…

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Deixamos então os densos arbustos de carrascos e entramos, felizes, no bosque encantado…

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O trilho conduz-nos pelo meio da “mancha” de carvalhos lusitanos,

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Até ao Castelo dos Mouros da Serra da Arrábida, uma “fortificação” natural, onde o AJAS explica que houve em tempos (Id. Bronze) por ali um povoado, de onde ainda se notam algumas muralhas…

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Continuamos a caminhada, por trilhos absolutamente perfeitos…

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E rapidamente chegamos ao Parque de Campismo de Cheleiros, onde aproveitamos para almoçar… Um brinde à nossa e tockandar!!

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Saímos de lá bem dispostos e a bom ritmo, animados pelas “saudáveis picardias”, que nos fizeram estugar o passo!!

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Mas mesmo a “toque de caixa”, havia tempo ainda para fotografar a belíssima serra que antes havíamos subido…

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Um pouco mais à frente, viramos, junto à Capela das Necessidades, que data de 1750, entrando assim na Serra de São Francisco…

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O grupo quebra agora um pouco, começando-se já a ressentir alguns pezinhos com bolhas e uns músculos mais doridos, mas nada que não se resolva… Já estamos perto…

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Entramos na Serra do Louro e no trilho dos Moinhos. Castelo de Palmela à vista!!!

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Aproveitamos para uma ligeira pausa para recompor energias e apreciar a paisagem…

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Pouco-a-pouco, o sol começa a descer sobre o horizonte…

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E aproveitamos estes breves momentos para a contemplação…

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Sorrindo…

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Continuamos o nosso trilho, pelos moinhos, passando mais à frente pelas ruínas da Alcaria do Alto da Queimada, antigo povoado muçulmano…

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Ao longe, mas cada vez mais perto, avistamos o Castelo de Palmela…

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Lentamente, anoitece, à medida que terminamos o trilho dos moinhos, comunicando via rádio as nossas posições…

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Palmela e o seu castelo são agora o mote para as fotos, neste belo anoitecer que nos premeia com estas imagens e cores…

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Uma verdadeira delícia para os sentidos…

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E finalmente, chegamos!!! Os restantes companheiros já lá estão, “a beber uma cerveja, no café, ao pé da Igreja”!!

A alegria é geral!! E até há aplausos no final!!

Todos conseguimos terminar em grande, uns com bolhas, outros com dores aqui e acolí, mas todos com um sorriso aberto no coração… Felizes…

Foi uma grande travessia e uma travessia em grande… Um valente grupo de valentes (e “valentins”) que se reuniu nesta actividade bem pensada e excelentemente organizada, inserida no “projecto” Caminhar… Bem-hajam a todos pela fabulosa companhia e partilha de sorrisos… Venham mais actividades assim… E tockandar!!!

1 comentário:

  1. Que maravilha de relato, acredito que a actividade tenha sido tão boa como a descrição aqui feita!

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